“Eu me considero uma Pollyanna”, diz Joelma

Batalhadora, feliz e determinada, Joelma é daquelas mulheres que teve uma vida de luta e trabalho, mas que sempre colocou a família em primeiro lugar

No livro de Eleanor H. Porter, Pollyanna é uma menina que fica órfã aos 11 anos. Alegre e falante, ela tenta sempre ver o lado positivo de todas as coisas, ensinamento herdado de seu pai. A história nos ensina que sempre podemos tirar algo de bom de todas as situações, por pior que elas pareçam. Apesar de tratar-se de uma obra de ficção, não é mera coincidência que isso também aconteça na vida real.

Filha de Joel Cândido Lopes e Olga Klimek Lopes, Joelma Cândido Lopes de La Rua se considera como a personagem do livro. Forte, batalhadora e destemida, a empresária conta que sua vida não foi fácil, mas que sempre soube viver com alegria e determinação.

“Sou neta de imigrantes russos e poloneses e trabalho desde os 12 anos de idade. Hoje estou aposentada, sou uma dona de casa, creio que dedicada, a qual ama os filhos, o marido e agora os netos, que são os meus tesouros. Mas nada foi fácil. Eu perdi meu pai aos 9 anos de idade. Ele morreu muito jovem, com 38 anos. Minha mãe era costureira e meu primeiro emprego foi de babá. Mas sempre feliz, sempre contente com a vida. Eu me considero uma Pollyanna, pois sempre fiz do limão uma limonada. Assim foi a minha vida”, lembra Joelma.

Até 2019, quando passou por um grave problema de saúde, Joelma atuava desde a fundação, ao lado de seu marido Manolo de La Rua, na empresa da família, a Superbase Concreto. “Não me considero empreendedora, mas sempre trabalhei ao lado do meu marido, dando força, motivação e acredito que vencemos. Hoje a empresa é comandada também pelos meus dois filhos, Diego e Juan, que têm dado continuidade ao nosso legado”, conta.

A Superbase iniciou as atividades em 1990. Hoje trabalha fortemente com concreto usinado e de lá para cá virou um grupo com dezenas de colaboradores, filiais, 60 caminhões betoneiras e cerca de 9 mil projetos entregues no Sudoeste Paulista e norte do Paraná.

Paralelamente ao trabalho, Joelma sempre acreditou muito na família. Para ela ser mãe, esposa e avó é o maior presente que Deus colocou em sua vida. “Eu me sinto realizada. A vida me deu tudo. Fácil, não foi, mas não é para ninguém. Vamos conquistando aos poucos se tivermos humildade. Eu me considero uma pessoa de bem com a vida e com tudo o que ela me deu. Sempre fui eu mesma, feliz, simples e humilde. Agradeço a Deus por isso. Não tenho muito mais o que sonhar, pois possuo uma família maravilhosa, filhos que eu amo demais e que me deram os netos. Até choro em pensar neles. Desejo que continuem com o que o pai começou e que tenham ainda mais sucesso. Quero que meus netos cresçam saudáveis e honestos. Isso é o que move”, finaliza.

Bate-Bola
Uma cor: Preto
Um prato: Paella
Um lugar: Maragogi
Um perfume: Éden Cacharel
Uma inspiração: Meus filhos
Uma frase: “Eu amo meu marido”

 

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